sábado, 30 de maio de 2009

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Indiscutivelmente não há uma regra para o amor. É comum pensar que existe um caminho a ser seguido, as ações a serem feitas, as palavras a serem ditas e, se não seguirmos, fizermos e falarmos as coisas certas na hora certa, vai dar tudo errado. Quem diria que um relacionamento pudesse durar sendo originado de uma brincadeira; que depois de um baque pudesse caminhar mesmo com as "pernas quebradas"; que mesmo sem as características de um namoro convencional ele continuasse ali, se fortificando mais a cada dia? Embora digam que está errado, que está incompleto, e que até eu mesma as vezes pense isso, está tudo certo... Nada como deveria ser, como é previsto, como é comum ser. Tudo totalmente diferente, incomum. Mas eu amo. Talvez não fosse tão bom se não fosse assim, diferente.

"Quem um dia irá dizer que existe razão pras coisas feitas pelo coração,

e quem irá dizer que não existe razão.. "

sábado, 23 de maio de 2009

written


Saudades de escrever qualquer coisa que seja, que venham da minha cabeça oca e tonta. Antes as palavras fluiam tão naturalmente, essa cabecinha cheia de miolos nojentos me trazia inspirações para história absurdamente legais, especialmente histórias de amor ou comédia, mas também sempre fui boa num draminha. Histórias essas que eu escrevia como se estivesse vivendo a cena naquele exato momento. E hoje? O que eu trago a esse blog de "fenótipo" tão engraçado? Apenas textos sem sentidos, frases soltas, sem o brilho de antes. Nada me contenta! Mas ainda sim não desisto, não paro, continuo a escrever. Escrevo porque meus dedos insistem em escrever, sejam eles dobrados entre um lápis ou pulando entre as teclas de um teclado como este. Escrevo porque as idéias, por mais mirabolantes e sem nexo que sejam, não conseguem ficar apenas dentro desse cerebro que já tem tanta coisa pra ser pensada. Escrevo porque sinto necessidade de passar as coisas que penso pra alguém. Escrevo como forma de desabafo, e isso me faz mais leve. Uma redação recente me fez pensar na importância da leitura, e agora penso na importância da escrita. Se a leitura é a mãe, a leitura é sua filha. A leitura e a escrita estão interligadas como mãe e filha são ligadas, é uma coisa muito forte, muito difícil de se separar. Ninguém ler algo que nao foi escrito, ninguém escreve o que não pode ser lido, interpretado. Se a leitura nos faz viajar num mundo novo, a escrita nos faz inventar esse novo mundo para alguém viajar nele, e olhando assim é muito mais interessante. Espero que essa greve que a minha criatividade está fazendo passe logo, só assim eu posso voltar a escrever histórias que mexam com a imaginação das pessoas, ajudando-as a mergulhar num mar de conhecimento, que por menor que seja, nunca é demais.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Eu, definitivamente, não tenho palavra. Quer dizer, não o tempo todo. Cumpro todas as promessas que eu não fiz, mas as que eu faço eu nunca cumpro. Passo horas pensando num passo a ser dado, mas na hora H eu sempre volto atrás. No dicionário devia ter como sinônimo de indecisão o meu nome. Sou muito sortuda, pois mesmo indo pelo caminho errado, o fim dá certo. Se bem que eu ainda não conheço o fim, não é? Mas até agora deu tudo certo, por mais que o começo tenha sido torto. Dúvidas e mais dúvidas. Mas quer saber? Eu acho melhor ser assim que viver na certeza. Certeza é coisa de gente chata e mentirosa. Sim, porque ninguém tem certeza de nada hoje, não teve ontem e nem terá amanhã. A própria certeza é uma incerteza. Se você estiver lendo isso e pensando em desistir por achar que eu sou uma louca, então desista logo. Por que louca eu sou mesmo, mas não louca daquelas que se babam e se rasgam toda, não, essas vivem no manicômio; eu sou uma louca normal, que procura viver na sua interminável loucura cheia de incertezas, buscando sempre um final incerto, mas feliz.

Que saudade! Fiquei louca assim de saudade daqui.. Algum dia explico os motivos de ter sumido. Vou fazer de tudo pra recuperar o tempo perdido.